Factos Fictícios

Wednesday, May 03, 2006

"Os Nossos Problemas"

Os Nossos Problemas
by MVN

Prólogo

Caros leitores, ao lerem estas primeiras palavras sentirão de perto a dureza da vida de uma faculdade, faculdade esta repleta de factos externos que afectam directamente a atenção e concentração dos nossos amigos estudantes.
Prepare-se, pois este (micro) livro não é para fracos de espírito.

O Primeiro Dia

Foi no primeiro dia que tudo começou, aqui começaram os nossos reais problemas.
Partimos rumo ao desconhecido sem conhecermos ninguém, entrando na selva universitária, com montes de predadores à nossa espera. Os nossos primeiros amigos foram aqueles com quem partilhamos as secas nos autocarros.
Perguntas de rotina eram: “Então estás a gostar?” ou “És de onde?”. Após sermos bombardeados com estas perguntas vem um dia marcante, o dia em que andamos juntos no 3 (Ai, que emoção!)
Sim, pois a partir daqui NADA SERIA IGUAL. Forma-se o nosso grupo de amigos que vai alargando fronteiras até ao dia de hoje.
E começa a aventura….

GEL – Eterno Problema da Imagem

O que seria de nós sem a goma fantástica a que erradamente damos o nome de gel? Deveríamos chamar-lhe o milagre de toda a humanidade. A evolução ao longo de milhares, talvez milhões de anos, atinge o auge com a criação do, conhecido do latim “Gelis”, algo que possibilita um modelar do pêlo com plena liberdade (espetado, lambido, azeiteiro, estúpido, etc.)
O que seria também de nós se tivéssemos de aturar diariamente comentários do género: “Pareces um tono”, “O teu irmão ficou em casa?”, “pareces um Hair” ou “pareces um betone”.
O herói dos chavalos é mesmo o SonGoku, talvez pelos seus cabelos no ar.
O gel permite-nos precisamente isso: libertar o Goku dentro de cada um de nós!

As mulheres do 1ºA

Este é sem dúvida o tema onde teríamos mais para falar, mas infelizmente a nossa editora não deixa ultrapassar o limite de 3 páginas.
Começamos, então, pelas Latinas (eternas bonecas) onde teremos de dividir por quatro categorias: as Espanholas, Italianas, Portuguesas e as das Américas.
As espanholas: todas são protótipos de Esther Canadas. Lábios de “grosso” recorte que nos apetece tocar. O olhar fatal, fino e sensual que nos distrai. O cabelo longo, liso que cai ao longo da sua espinha dorsal que acompanha as formas curvilíneas do seu corpo moreno.
As italianas: mulheres sensuais que com o seu olhar deixam qualquer macho de queixo caído. Apetece-nos provar, por serem o fruto proibido, que é o mais desejado. Ficamos completamente loucos pela sua beleza interior e exterior.
As portuguesas: aqui podemos aplicar bem o slogan – O que é nacional é bom. Ternuras morenas e algo baixas, são o desejo de qualquer português. Devido à sua sensibilidade, só poderemos dizer “Viva Portugal”!
As das Américas: são mulheres de vários géneros, todas diferentes, mas de uma beleza superior (que o diga um dos MVN). Cheias de paixão no coração (que até rima) e fogo interior que com a sua simpatia nos encantam.
Fechamos, assim, a secção das latinas seguindo para as nórdicas que com o seu olhar frio e imperturbável nos escaldam.
As nórdicas: são sem dúvida as deusas do amor e da beleza. Frias por fora, ardentes e escaldantes por dentro, derretem-nos com o seu sorriso contagiante e gritos plenos de loucura. O seu ar de inocente deve ser oposto na situação a que chamamos “cama”. Imaginamos dormir uma noite plena de prazer e emoção com uma nórdica (o nosso nível de testosterona ultrapassa o limite).
Finalmente as africanas: com o seu ritmo escaldante e as suas peles morenas nos despedaçam o coração. Estas são as mais “calientes” de todas. Serão os efeitos da magia negra ou é apenas o seu bronzeado excitante? Exímias em dar cortes (no hard feelings) provocam-nos com os seus olhares sobrenaturais, dignos de um episódio do X-Files.
Este foi sem dúvida o problema (que não é nenhum problema, pelo contrário) que nos deu mais prazer em escrever. Para a realização deste capítulo foram dedicados muitos minutos de atenção às mulheres do 1ºA.

Aulas – um café dentro da escola

Se andamos todos a pagar fortemente, porque não estar "realmente" nas aulas? Talvez seja melhor dizer fisicamente porque "psiquicamente" nunca acontece, o que não significa que andamos no mundo da Lua (mas orbitamos por aí algures...)
Durante a aula desenvolvemos o nosso espírito criativo (aliás, estamos a fazer isso mesmo agora) ou escrevemos banalidades, cenas estúpidas que nos fazem rir (e que chamam a atenção das fêmeas), desenhos, letras de músicas, poemas. Como vêem somos cidadãos cultos.
Porquê continuar a ir para o café para inventar todas estas cenas, se podemos fazer isto nas aulas.
O problema é os elogios e a baba começa a cair sem darmos por isso.

A Baba - liquido que nos denuncia

“Queres um balde?” – às vezes chegamos a ouvir este tipo de comentários da parte das fêmeas que merecem menos atenção da nossa parte. Talvez sintam ciúmes… não sei… também tamos a cagar de alto para isso.
Cagamo-nos todos é quando “elas” se baixam para apanhar dinheiro….
Ai, Ai!! – qualquer dia fazemos uma piscina com o nosso liquido babal. E como é que um surfista consegue ser o centro das atenções?! A baba transforma-se em fúria e sobe até ao cérebro que está alienado da vivência comum pelo rasgo de testosterona que, com grande rapidez nos invade o sangue e as células. E a baba flui...

Bilhetes que não temos coragem para entregar

Sim, esse é um dos momentos de maior frustração na vida de um universitário. Estamos mesmo decididos a entregar o bilhete que leva uma mensagem ou pergunta vital, mas no momento da verdade algo ou alguém nos impede e nos desmotiva, como que atirando-nos para a valeta…
Realmente é frustrante não conseguir entregar bilhetes com perguntas do género: “Então, namoras?”. Talvez até seja bom não os conseguir entregar pois podemos ficar um pouco mal, ou levar um pequeno corte.

A Bôla e sua higiene

Um dos locais de maior “culturismo” do edifício onde era previsto estudarmos, é o conhecido Bar da D. Lurdes. As especialidades da casa (ou seja, o que não vem embalado) são conhecidas por todos os docentes e muito apreciadas por alguns. Mas uma pequena percentagem da população escolar, chegou à conclusão que a higiene desses produtos é questionável. Já alguém assistiu ao seu fabrico? Então como poderemos saber se esses produtos são 100% seguros? E os restos putrefactos de insectos que aparecem esporadicamente na bola e no bolo de chocolate serão usados na confecção ou aparecem por acaso? Será sabotagem do Ex-Dux contra a D. Lurdes (é conhecida a rivalidade entre ambos)? Deixo-vos uma questão pertinente: porque pegam nos bolos com as mãos o Sr. Sá e a D. Lurdes?

As doutoras

“Raça” universitária com várias espécies diferentes. As armadas em inteligentes, as simpáticas, as boas e as feias.
A primeira espécie é algo que nem devia estar presente nesta página. São uns bichos ignorantes que devem ter trauma de infância e sempre sonharam serem Generais. Os caloiros a elas cagam-lhes na cara.
As simpáticas proliferam na universidade. São fêmeas decentes que desde o primeiro dia são orientadoras dos caloiros mais desorientados. Os MVN são a sua frustração pois nem o Papa os conseguia encaminhar.
As boas são a perdição de qualquer caloiro mais sonhador. São o objecto de estudo das nossas mentes perversas e a partir do momento em que as vemos as hormonas explodem.
As feias são seres que aspiram a, pelo menos uma noite, conquistar um caloiro. Mas enganam-se, somos caloiros mas não somos burros! Por muito que nos tentem embebedar não conseguirão atingir o objectivo: COMER UM DOS MVN!

O pagamento

Pagar ou não pagar, eis a questão! Vivemos num mundo em que até para nos cultivarmos e para dar utilidade à massa cinzenta temos que pagar. Temos?! – temos não, os nossos pais têm de pagar. Enquanto eles se esfolam a trabalhar, os parasitas dos seus filhos andam a cagar para as aulas, metendo-se nos cafés.
Mas o problema não é os pais pagarem e os filhos faltarem. O problema é que os filhos não têm condições para faltar. Será que as 400 mocas não chegam para desratizar o Bar? Será que não dão para termos um prof. de Pensamento Filosófico decente?
Fodido vai ser no final do ano, virarmo-nos para os nossos velhotes e dizer: Paguei e não passei!

Cafés

A princípio o Oceanus, depois o concha D’ouro e por vezes o Bar da D. Lurdes. Nestes cafés para não fugir à regra tomamos uma meia de leite acompanhada de uma torrada (nunca no Bar da ESJ). Com sorte saímos sem pagar no Oceanus ou vemos cenas de pugilato no Concha. Quanto ao Bar da ESJ, uma fatia de bolo de chocolate (pois ostenta fama de ser o mais limpinho!), enquanto nos deliciamos a ver a Jennifer Lopez na MTV.
Mas continuamos sem perceber porque pagamos 400 mocas para ir para os cafés.
Isto vai levar uma grande volta, e terá que acabar.
PALAVRA DE MENTIROSO!

As Notas

Vai ser bonito vai, quando se virem as notas finais (ups, parece que não passei!).
Será pela falta de estudo ou atenção ou será devido ao descontrolo total? Achamos que é sobretudo devido a textos como este ou a pensamentos perversos que iremos reprovar. Por acaso até acreditamos em milagres, mas duvido que haja santo que nos salve. Não estudamos, nem sequer sabemos quando são as frequências. Mas não pensem que tirar más notas não tem um objectivo, pois tem e é o de ser o Dux da faculdade.
Nós nem queremos imaginar as nossas chegadas a casa, coitados de nós…

Namorados ricos e ciumentos

Sem dúvida nenhuma que um dos problemas da faculdade são os namorados ricos ou ciumentos. Começamos a conhecê-las e ter uma relação de maior amizade, mas isto logo cai por terra quando vemos a sua aliança ou a banheira do namorado.
Coitados de nós, sem carta e pior ainda sem automóvel, pois nem dinheiro temos para comprar um FIAT 127 usado. Porque é que elas têm namorados assim? (Dia D) Como conseguiremos fazer com que os deixem? Às vezes estamos no centro das atenções o dia todo, mas chegado o fim das aulas, toca a ligar para os namorados para as virem buscar.
Talvez um dia seremos conhecidos e tenhamos na garagem um ou dois CLK. Talvez um dia tenhamos um avião particular ganho com a venda deste livro (sonhos!)
Ai, as anilhas e os Mercedes!!!

As gajas que afinal são lésbicas

Foi no outro dia quando os MVN estavam sentados num banco de jardim deliciados com as mulheres que se juntavam num grupo e riam às gargalhadas. As coisas que nos passaram pela cabeça naquele momento… quando sem mais nem menos assistíamos a cenas de lesbianismo, com bastante sensualidade, e ouvimos dizer: “Vamos formar uma associação de Lésbicas!”. Soluçamos e engolimos em seco. A beleza desperdiçada nos braços (e no meio das pernas) de uma outra do mesmo sexo. Ao que nós dissemos recuperando o nosso vigor de machos: “Também podemos ser lésbicas” – uma frase infeliz, talvez, porque não merecesse muita atenção. Mas serão elas realmente lésbicas? Eu acho que elas preferem troncos grossos e reais do que buracos e “chitas”.
Estas mulheres modernas…..

Os esquecidos

Perdoem-nos se não vos incluímos no nosso livro, o que é bastante bom, pois quer dizer que não fazem parte dos nossos problemas e vivem à nossa margem.
Não merecem mais do que isto, pois já é tinta a mais desperdiçada!
Continuem assim…

Mulheres lindas do 1ºA da ESJ

Deixamos aqui o nosso obrigado, a vós musas inspiradoras do nosso trabalho. Aquando da falta de inspiração, um leve olhar chegava para conseguirmos escrever mais uns capítulos.
Sem dúvida que no capitulo “Mulheres”, foram vocês as grandes obreiras de tal perfeição.

Obrigado por serem tão belas
Especial agradecimento dos MVN
Nota: Neste primeiro caítulo d"Os Nossos Problemas" falta um tema intitulado "As gajas do monte" que se perdeu... Como não sei, mas tudo farei para que ele apareça mais tarde.
Quem tiver acesso a ele e puder enviá-lo por mail, um muito obrigado desde já.
Beijinhos e abraços

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